Ciência Social e Humanismo

Tratar a ciência social com um espírito humanista significa retornar das abstrações ou construções da ciência social cientificista para a realidade social, olhar para os fenômenos sociais principalmente na perspectiva do cidadão e do estadista, e depois na perspectiva do cidadão do mundo, no duplo significado de “mundo”: toda a raça humana e o todo abrangente.

Ensino Exotérico

Mas será então que o ensinamento que o iniciante realmente compreende é idêntico ao ensinamento que o estudante perfeitamente treinado realmente compreende? A distinção entre o ensinamento exotérico e esotérico de Platão às vezes remonta à oposição de Platão ao “politeísmo e à religião popular” e à necessidade que ele tinha de ocultar essa oposição.

Mito e Judaísmo

Uma tentativa de descrever um evento divino como uma experiência transcendente ou psíquica não deve ser chamada de “mito”; uma declaração teológica, qualquer que seja sua simplicidade e grandeza evangélicas, ou um relato de visões extáticas, por mais profundamente comoventes que sejam, está fora do âmbito do propriamente mítico.

Um espelho de dois vetores

Ela me escuta atentamente. Sabe que o campo é a algo tão importante para a segurança, porém, percebe que muita coisa não teremos tempo de compensar. Eis que um pássaro passa por nós dois. Eu aponto, mas ela não enxerga. “Viu, ele passou, mas a não apreensão dele pelos sentidos pode parecer uma ação isolada no mundo… a ponto de nossa mente pensar que aquele evento ou criatura possa não ser de verdade.”

Reflexões sobre a Teologia Judaica

Como diz a oração diária: “Em Sua bondade, Ele renova a obra da Criação a cada dia”. Mas será que a “bondade” mencionada aqui pode realmente produzir algum bem que já não tenha sido acumulado no primeiro ato da Criação? Esse processo não contém momentos em que algo novo, sempre renovado, pode surgir? A liberdade de Deus nesses sempre renovados começos não é tão imprevisível quanto a do homem em suas decisões morais?

Ser Judeu

Talvez assim o judaísmo tenha se dado conta de que, em relação às ideias, não tinha nada a se defender contra o mundo. Não que suas ideias fossem inferiores ou menos verdadeiras do que a civilização circundante, mas porque, incorporada ao patrimônio comum da humanidade, a ideia não lhe pertence mais. Em última análise, a ideia não tem origem. Daquilo que se tem, é o menos privado; um mundo onde se comunica por meio de ideias é um mundo de iguais.

Carta de Jung sobre o desenvolvimento da Cabala

Estou bastante certo de que a resposta extraordinária e venenosa dos rabinos ortodoxos contra a Cabala é baseada no fato inegável deste paralelismo judaico-cristão mais notável. Isso é assunto quente, e desde o século XVII, até onde meu conhecimento vai, ninguém ousou tocá-lo, mas estamos interessados ​​na alma do homem e, portanto, não estamos vendados por preconceitos confessionais tolos.

O que é cultura? – Tiago Barreira

Conhecer a cultura de um povo é fazer uma viagem para dentro de si, ao nosso inconsciente coletivo. O nosso chão e fonte original. Esse é o único caminho para que o Brasil possa, assim, desenvolver uma civilização única que aporte grandes contribuições para a humanidade, seja no campo artístico, científico, econômico ou moral.