A “Nave Espacial Terra” e a Economia Ecológica de Kenneth Boulding

A Teoria circular ecológica do economista Kenneth Boulding (1910-1993), expressada em sua metáfora de “Nave Espacial Terra”, é definida como organismo vivo autorreprodutível que realiza interações de troca entre homem e meio ambiente, oferecendo uma visão estruturada para o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

O Crescimento Econômico é Finito? O Pessimismo Entrópico de Georgescu-Roegen

Caminharemos, no futuro, para um esgotamento catastrófico das capacidades produtivas? A lei físico-termodinâmica da entropia, com seu paradigma pessimista do declínio energético gradual da natureza, constitui um sério desafio ao otimismo econômico liberal e ao seu ideal de prosperidade material humana.

Brasil: um gigante lusófono ainda ignorado pela economia galega – Tiago Barreira

A Lusofonia abrange um território que compreende um importante peso da população e economia global, possuindo grandes afinidades culturais e linguísticas com a Galiza. A Lusofonia, que totaliza mais de 260 milhões de falantes de língua portuguesa no mundo, deve grande parte de seu peso populacional e econômico à presença do Brasil, um país pertencente aos BRICS e um importante ator no cenário global.

O papel das tradições socioculturais no desenvolvimento econômico – Tiago Barreira

A teoria neoclássica do desenvolvimento econômico, formulada por Robert Solow nas décadas de 40 e 50, enfatizou fatores quantitativos como poupança, educação e inovação. Essa abordagem desconsidera a influência da antropologia sociocultural, que destaca a importância do contexto espacial e histórico nas interações humanas. O ensaio argumenta que a teoria econômica deve incorporar esses elementos para uma compreensão mais completa, propondo um equilíbrio entre a teoria neoclássica e a análise antropológica para uma compreensão abrangente do desenvolvimento econômico.

Brasil era menos pobre do que se imaginava no Império e início da República – Tiago Barreira

Em artigo publicado recentemente pelo economista Samuel Pessôa, a série histórica de PIB brasileiro teve sua metodologia revisada para o período 1900-1980, sendo um marco na historiografia econômica brasileira. O Brasil do século XIX e início do século XX era menos pobre do que o imaginado, e o período do "milagre econômico" conduzido por políticas estatais de fomento à indústria foi de crescimento mais modesto.

A China do século XXI: a estratégia do dragão asiático – Eliseu Cidade

O artigo a seguir aborda as principais medidas do governo chinês necessárias ao exercício do poder hegemônico no prisma geopolítico partindo da questão política, ideológica e estratégica até suas medidas econômicas internas e expectativas de crescimento para os próximos anos e décadas baseadas em seus indicadores e no plano de governo do Partido Comunista Chinês.

Os fisiocratas: o camponês vale mais que o ouro

No século XVIII, a França deu origem a uma das teorias econômicas mais importantes e funcionais da história, a fisiocracia. Segundo essa teoria, o único setor da economia capaz de gerar uma cadeia (cadeia de produção) não era o comércio, mas a agricultura, enquanto fonte de alimento e trabalho. A teoria fisiocrática desenvolveu o primeiro modelo macroeconômico baseado em dados empíricos, o que a torna uma precursora de qualquer metodologia econômica moderna. Hoje em dia, limitar a economia ao valor produzido pela terra seria anacrônico, mas tirar desta experiência do passado algumas boas reflexões para contrastar com a atual dependência econômica de países estrangeiros já é algo de grande valor.

A inflação mundial voltou e veio para ficar – Tiago Barreira

Fonte: Sersoll/Shutterstock Tiago Barreira A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou recentemente que a inflação na zona do euro "vai perder força no horizonte à frente" e, por isso, não há motivos para a autoridade monetária realizar uma política de aperto, pois isso poderia sufocar a recuperação econômica. Lagarde também insistiu que … Continuar lendo A inflação mundial voltou e veio para ficar – Tiago Barreira