
O conhecimento não se equipara a uma experiência vivenciada na alma (nefesh), pois ela é capaz de harmonizar as contradições entre Deus e o mundo.

Vivemos um tempo em que a dúvida se converteu em método e a sabedoria em esquecimento, no qual a filosofia, antes voltada ao ser e ao mistério do real, reduziu-se a um exercício de suspeita. Talvez seja hora de retomar a trilha esquecida da sabedoria perene, onde ciência, metafísica e espírito ainda falavam a mesma língua.

Digo civilização, pois se estamos vivos também o sentido de estarmos vivos deve compreender em qual lugar estamos para toda a história da humanidade.

As burguesias ocidentais não fizeram senão imitar os modos inventados pelas velhas aristocracias feudais. Os “direitos do homem” são franquias e nada mais. Neles adquire sua manifestação mais abstrata e geral a sensibilidade jurídica da Idade Média, que nossa miopia nos apresenta como contrária à nossa. Os senhores dessas construções monstruosas que chamamos castelos educaram as massas galorromanas, celtiberas e toscanas para o liberalismo.


Surge a pergunta “onde eu estou?”. Pergunta de grande importância, pois ao perguntar isso eu irei refletir sobre quem eu realmente sou, com quem ando, quais são minhas influências, o que almejo para minha vida.
