
Aquele que estuda a psicologia da Bíblia está se deparando com algo de sagrado em sua vida. Ele conecta-se com o mais profundo entendimento do pensamento da antiguidade, a qual é de extrema importância para o crescimento espiritual. Esse crescimento deve ser passado de geração em geração pela Bíblia, mas também pela tradição oral que a acompanha.
No texto de hoje, veremos os motivos para estudar a psicologia da Bíblia.
1 – Os símbolos da psicologia da Bíblia
A Bíblia é repleta de símbolos. Esses símbolos são elementos fortes para a vida humana no sentido de ativarem emoções. Quando estamos apenas com as partes racionais ativadas, isso nos exige uma retomada do lado simbólico da vida. E fazer isso é profundamente psicológico, pois a psicologia da Bíblia exige esse encontro com pedaços nossos, por vezes, distantes.
O retorno ao sagrado é algo que encontramos na psicologia da Bíblia. O sagrado se manifesta em uma imagem de um Deus que se comunica conosco, tanto quanto nós nos comunicamos com Ele. Essa relação de afinidade é o elemento principal da relação com Deus. Nesse sentido, quanto mais elementos pudermos trazer para essa relação, melhor poderemos encontrar formas de Deus se manifestar e de nós criarmos expressões para essa comunicação com a psicologia da Bíblia.
Esses registros muito antigos estão presentes na ideia da Filosofia Perene, na qual os povos antigos estavam unidos e, com o tempo, foram se dispersando em diferentes tradições. A tradição dos antigos hebreus chamava isso de conexão (devekut). Esse elemento é essencial para a psicologia da Bíblia, pois, com a destruição do Segundo Templo de Salomão, por Tito, em 516 a.C., a consciência do simbolismo começa a tomar uma força muito maior nos autores da Bíblia. Surge a Escola de Yavne (I e II séculos da era cristã), em Israel. O templo sagrado deixa de ser um lugar físico para habitar no interior do ser humano, conduzindo assim à criação de um modelo de psicologia da Bíblia.
2 – Alma na Psicologia da Bíblia

Segundo o livro 2 Reis, no Velho Testamento, o profeta Elias foi levado aos céus por uma carruagem (merkavá). Essa ideia mostra que não foi apenas Elias que ressuscitou e foi elevado aos céus, mas também uma parte sua importante: a ideia de algo que permanece mesmo com a morte do corpo físico.
Essa influência já vinha dos gregos, com os ditos de Sócrates escritos por Platão. A ideia de alma (psiquê) como uma entidade abstrata e eterna ainda nos causa espanto, indo além do que a ciência é capaz de provar. Isso é tão forte a ponto de servir de modelo para inúmeras tradições. A psicologia da Bíblia também vê contributos aqui.
Você já pensou no quanto a alma possui relevância para a ideia de uma vida pensante humana? A repartição da alma em instâncias também é algo de uma profunda aproximação entre tradições distintas. A tripartição da alma em instinto (nefesh), emoção (ruach) e razão (neshamá) revela conexões profundas. Para a psicologia da Bíblia, Jacó se apaixona por Rahel, mas Lea era mais sensível. O que isso significa? Há deveres da alma e direitos da alma frente às imposições de Labão às suas duas filhas. Jacó tem de tomar uma posição e fugir das garras egoístas de Labão.
3 – Sonhos na Psicologia da Bíblia
Sonhos e visões estão presentes em todo o pensamento da psicologia da Bíblia. O que o sonho transmite? Ele elabora o dia através da noite. Seus sistemas parecem organizar o cérebro e, por consequência, as ideias. Ao dormir, acordamos mais relaxados e energizados. Nosso sistema nervoso agradece o sono e nos premia com descanso.
O que a psicologia da Bíblia tem a dizer sobre os sonhos premonitórios? Você sabia que Adão sonha com Eva, e Deus a cria com uma costela de Adão? Não será o sonho uma realização de um desejo? Freud pode ter razão em seu livro A Interpretação dos Sonhos. Esses elementos parecem tão presentes na psicologia da Bíblia que se faz necessário pensar sobre eles.
Jacó, antes de enfrentar o anjo, sonha com uma escada pela qual os anjos sobem e descem. O que esse trânsito pode significar? Jacó percebe uma união forte com Deus, reconhecendo que ele é o vetor dessa união numa espécie muito particular de relação (devekut) com Deus. Deus o protege com suas orações e pela persistência que demonstra ao ajudar sua família a escapar do indolente Labão.
E não podemos nos esquecer que José interpreta o sonho do Faraó. O Faraó sonha com as sete vacas magras devorando as sete vacas gordas. José é honesto ao alertar sobre a seca no Egito e recomenda ao Faraó que colha grãos para estocá-los. José é tanto psicólogo quanto economista em sua profissão! Observemos como a psicologia da Bíblia influencia a história do homem até hoje.
Daniel interpreta o sonho esquecido de Nabucodonosor. Ele sonhou com a árvore cortada sete vezes. E, nessa árvore, está representada toda a história da decadência da humanidade. Essa Revelação (itgalut) possui valor criativo em toda a psicologia da Bíblia. Da mesma forma, os níveis de consciência dos sonhos nos apresentam pontos-chave sobre a nossa consciência.
4 – Genealogias na Psicologia da Bíblia

A psicologia da Bíblia trata de genealogias. As famílias são importantes sempre. Sem as famílias, os aspectos das tradições não fazem sentido. Em uma família, temos costumes e modos de pensar. Toda a família é assim, e isso aparece na psicologia da Bíblia com força.
Você já pensou sobre o porquê nos envolvemos com o passado da humanidade quando nos voltamos ao sagrado? Parece que no passado reside uma parte importante da vida consciente, está nossa origem mais sensível sobre quem somos. A busca do passado é tão crucial para o ser humano que ele necessita revisitá-lo inúmeras vezes durante a vida. A psicologia da Bíblia está presente aqui.
São mensagens assim que encontramos na vida de Abraão. Ele sai de Ur, na terra dos caldeus, e segue com uma ordem dada por Deus para criar uma numerosa família em outro lugar muito a oeste. Lá nasce Ismael, fruto de seu relacionamento com a escrava Hagar, e Isaac, fruto de seu relacionamento com Sara. Com o tempo, Ismael e Isaac acabam brigando, e Abraão decide afastar os irmãos. Ismael vai para o sul, onde hoje é a cidade de Aqaba, na Jordânia. Eis a família ismaelita, ou o povo árabe, tão caro ao nosso curso de Psicologia da Bíblia.
Já Isaac permanece em Jerusalém e será imolado em um antigo ritual para aplacar a ira dos deuses canaanitas. Entretanto, na hora do sacrifício, o anjo Gabriel chega e pede que, ao invés da morte de Isaac, Abraão mate um carneiro em seu lugar. Essa troca é o começo de uma ética que impede o assassinato humano. Inicia-se aqui uma ética ainda hoje validada pela humanidade em relação à preservação da vida humana. Os aspectos disso recaem na forma em que a psicologia da Bíblia é fundamental para nós.
Esse aspecto genealógico permeia a criação da psicologia moderna. Nós encontramos o trabalho de Freud e de Jung como uma espécie de descendência e de herança entre eles. Jung lê Freud e se influencia por ele, porém, Freud também realiza o mesmo caminho ao receber muito da influência de Jung em seu trabalho. Como é importante isso para o desenvolvimento da psicologia da Bíblia até os dias de hoje!
5 – Gênesis na Psicologia da Bíblia

O primeiro versículo da Torá (Bereshit), o começo do Velho Testamento, já é por demais psicológico. A psicologia da Bíblia emana dele com força. Vejamos abaixo:
Bereshit raba Elohim et ha-shamaim ve-erets.
No começo, Deus criou o céu e a terra.
Curioso Deus criar o primeiro versículo com a letra B. A letra B é a letra que começa a palavra bênção (bracha, em hebraico). Há maior bênção do que estarmos vivos? Deus parece começar o mundo já abençoando sua criação, pois ele mesmo “viu que era bom” (Gênesis 1:31).
O pecado de Adão ao comer da árvore do conhecimento do bem e do mal também mostrou o quanto é importante conhecer limites, mas também as dificuldades do homem com eles. É da natureza humana querer romper um limite para ver qual é o seu limite. Isso não quer dizer que o homem deve romper o seu limite sem um propósito (kavaná) adequado. É pelo propósito adequado que ele deve aprender, e esse aprendizado é uma bênção de Deus.
O corpo de Adão é assim marcado por diferentes emanações de Deus, visto que ele é imagem e semelhança do Criador. Ele criou as esferas (sefirot) como reflexo do que Adão deve fazer para se aproximar de Deus novamente. O amor e o temor a Deus são elementos fundamentais presentes na psicologia da Bíblia.
6 – O êxodo na Psicologia da Bíblia
O êxodo do Egito possui significados profundos para a psicologia da Bíblia. Ele representa um movimento de transformação, uma mudança necessária quando a vida se torna insustentável e exige uma transição do estado atual para algo novo. A ideia de fuga de um lugar, de uma situação ou até mesmo de um estado mental reflete a necessidade de um avanço em direção ao futuro, que exige coragem e fé.
Moisés, como líder, deve guiar o povo hebreu em direção à Terra Prometida, Canaã, e para isso, ele enfrenta medos e resistências. A saída do Egito não é apenas uma fuga do sofrimento físico, mas também uma libertação da mentalidade de escravidão, da passividade e da dependência. O Faraó, representando as forças que querem manter o povo na opressão, tenta fazer com que os hebreus permaneçam no Egito, mesmo diante de todo o sofrimento que lá enfrentam. A experiência do êxodo, então, tem um caráter psicológico de libertação, que exige que o povo perca o medo e ganhe coragem, o que é simbolizado pelas leis entregues a Moisés, pois estas estabelecem limites e orientações para a vida de liberdade.
A religião (dat) surge, então, não apenas como um sistema de crenças, mas como uma estrutura que organiza a vida e define o que é sagrado, sendo inseparável do conhecimento (daat). Moisés, em sua missão, representa tanto o líder espiritual quanto o educador, que leva o povo à sabedoria e à compreensão do que é necessário para a sobrevivência e a prosperidade. Essa relação entre religião e conhecimento também está presente na psicologia da Bíblia, que vê a criação de leis como um movimento que visa a transformação interior do ser humano.
A ira de Moisés diante da resistência do povo e seu desejo de permanecer no Egito aponta para um processo psicológico de amadurecimento. Moisés precisa superar essa resistência e, ao fazer isso, ele se torna um símbolo de transformação espiritual e psíquica. A psicologia da Bíblia destaca a importância dessa mudança interior, onde a jornada do povo hebreu é um reflexo da jornada de cada indivíduo em direção à autossuperação e ao crescimento.
Sigmund Freud, em O Moisés e o Monoteísmo, propõe uma interpretação psicanalítica da figura de Moisés, sugerindo que ele não seria originalmente judeu, mas sim medianita, e que sua assimilação ao povo judeu ocorre somente ao vivenciar a dor do sofrimento de seu povo. Freud, portanto, oferece uma leitura que questiona as identidades e os processos de assimilação cultural, permitindo uma reflexão sobre como as narrativas e os símbolos bíblicos podem ser vistos à luz da psicanálise. Essa abordagem provoca uma análise mais profunda sobre a psicologia da Bíblia, explorando as dinâmicas de pertencimento, identidade e transformação que são essenciais tanto para os indivíduos quanto para as coletividades.
7 – Profetas na Psicologia da Bíblia
Os profetas e o povo de Israel estão profundamente interligados na psicologia da Bíblia, pois representam uma relação constante de transmissão de mensagens e desafios espirituais. A figura do profeta é essencial, pois ele é o veículo de uma mensagem divina, um intermediário entre Deus e os homens. Os profetas têm a missão de transmitir uma palavra de advertência, consolo ou revelação, mas também enfrentam a resistência daqueles que se sentem ameaçados, como os sacerdotes. A inveja dos sacerdotes é uma parte importante dessa dinâmica, pois a mensagem do profeta muitas vezes desafia o status quo religioso e social, colocando-o em confronto com aqueles que se beneficiam da manutenção da ordem vigente. Essa tensão é um aspecto psicológico significativo, pois reflete os dilemas internos de quem busca viver de acordo com princípios elevados, mas é confrontado pela inveja e oposição de outros que buscam preservar seus próprios interesses.
A morte dos profetas, muitas vezes por inveja ou resistência, também é um tema central, destacando como a verdade e a pureza da mensagem profética muitas vezes geram reações extremas. Este fenômeno pode ser interpretado psicologicamente como uma manifestação do medo e da insegurança daqueles que se sentem ameaçados pela profundidade da visão profética e pela verdade que ela carrega. A trajetória de Daniel, por exemplo, demonstra como a fidelidade a Deus, mesmo diante da oposição e da adversidade, leva à salvação e à confirmação da escolha espiritual.
O episódio de Daniel na cova dos leões é simbólico de uma experiência de transformação espiritual e resiliência. Sua dedicação a Deus e a recusa em cultuar os deuses babilônicos o colocam em uma posição de extrema vulnerabilidade, mas, paradoxalmente, é essa fidelidade que o salva. Este evento ilustra a psicologia da Bíblia de uma maneira poderosa, pois reflete o processo de enfrentar adversidades e, ao manter-se firme em seus princípios, alcançar uma forma de transcendência e redenção.
Essa experiência de salvação e transcendência também ecoa na obra de Viktor Frankl, que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz e buscou encontrar sentido na vida mesmo nas condições mais extremas de sofrimento. A psicologia de Frankl, que enfatiza a busca pelo sentido da vida, se alinha de maneira impressionante com as lições dos antigos profetas. A sua experiência de sofrimento e a busca por significado podem ser vistas como uma continuação do legado espiritual dos profetas da Bíblia, mostrando que a perseverança na fé e na busca por propósito pode levar à sobrevivência espiritual, mesmo nas circunstâncias mais desumanas. Essa conexão entre os profetas bíblicos e o trabalho de Frankl reflete a importância de manter um sentido profundo e transcendente da vida, um elemento central na psicologia da Bíblia.
8 – Renascimento na Psicologia da Bíblia
O conceito de renascimento na psicologia da Bíblia é profundamente relacionado à transformação interior e à reconciliação com o divino, e encontramos exemplos poderosos disso nas histórias de figuras bíblicas como Jonas, Jó e Paulo.
Jonas, por exemplo, representa a resistência humana diante daquilo que é solicitado por Deus. Seu comportamento inicial, ao fugir da missão em Nínive, ilustra o conflito entre razão e emoção, entre a ordem externa de Deus e a insegurança interna do profeta. A tempestade que surge após sua fuga e sua subsequente ingestão pelo grande peixe simbolizam o momento de “morte” e transformação. O período de três dias dentro do peixe é um símbolo da ressurreição, como um tempo necessário para reflexão e arrependimento. A psicologia da Bíblia, neste caso, nos ensina sobre o processo de aceitação da missão e da transformação espiritual que surge quando reconhecemos nossa falha e nos rendemos à vontade divina. Esse renascimento não é apenas uma mudança superficial, mas uma transfiguração interna, onde o profeta se torna capaz de cumprir sua tarefa de pregar e de gerar arrependimento entre os habitantes de Nínive.
A história de Jó, por sua vez, explora a luta interna do ser humano frente ao sofrimento e à presença do mal (representado pelo “shatan” ou adversário). A tragédia que acomete Jó e sua luta para entender o sofrimento humano diante da justiça divina nos ensina sobre a resistência ao sofrimento e a busca pelo significado na dor. No final, a entrega de Jó à sua dor e sua confissão diante de Deus o leva a uma transformação que, de certa forma, reflete um renascimento espiritual. A relação com Deus, mesmo no sofrimento, o conduz ao entendimento de que o propósito da vida está além da nossa compreensão imediata. Essa disposição de admitir a limitação humana e buscar um entendimento maior diante da adversidade é fundamental na psicologia da Bíblia.
O nascimento de Cristo é o ápice dessa transformação e renascimento. Ele representa uma nova aliança, a reinvenção da relação entre o humano e o divino, e sua crucificação é vista como o maior ato de entrega e redenção. A dor de Cristo na cruz, com seu silêncio diante do sofrimento, faz ecoar o sofrimento de Jó e representa a vivência de uma morte simbólica para dar origem a uma nova vida, a vida espiritual. Isso se conecta com o conceito de ressurreição, onde a morte não é o fim, mas a porta para uma nova existência.
O caminho de Damasco de Paulo, onde ele se converte após ter perseguido cristãos, também pode ser interpretado como uma experiência de renascimento. A visão de Cristo o desarma e o leva a um profundo arrependimento, transformando-o de perseguidor em um dos maiores pregadores da mensagem cristã. O renascimento de Paulo não é apenas físico, mas espiritual e moral. Esse evento de transformação radical exemplifica como o encontro com o divino pode causar uma mudança profunda na vida de uma pessoa.
Em todos esses exemplos, a psicologia da Bíblia nos mostra que o renascimento é um processo doloroso, muitas vezes envolvendo sofrimento e conflito interno, mas que resulta em uma profunda conexão com o divino e em uma mudança que ultrapassa o físico e o emocional, atingindo a essência espiritual do ser humano. Essa jornada de morte e ressurreição é um tema central na Bíblia, que pode ser interpretado como uma metáfora para os desafios e as transformações que todos enfrentamos em nossa vida espiritual e pessoal.
Considerações Finais
A psicologia da Bíblia, como você descreve, representa uma oportunidade única de combinar o estudo profundo da tradição religiosa com a compreensão das questões psicológicas e emocionais que todos enfrentamos. Através dessa abordagem, podemos acessar não apenas os aspectos históricos e místicos da Bíblia, mas também integrar suas mensagens à vida cotidiana e ao entendimento das nossas próprias experiências internas.
Ao estudar a Bíblia sob a ótica psicológica, somos levados a refletir sobre como os símbolos e as narrativas bíblicas nos influenciam de maneira profunda. O exemplo de Jonas, como já discutido, ilustra a luta interna entre os impulsos racionais e emocionais que todos enfrentamos, enquanto histórias como a de Jó e sua busca por sentido nas dificuldades nos ensinam sobre a resiliência humana e o processo de transformação diante do sofrimento. Esses relatos, longe de serem apenas histórias antigas, oferecem um espelho para o que vivemos em nosso cotidiano, convidando-nos a refletir sobre nossas próprias jornadas emocionais e espirituais.
O curso de Introdução à Psicologia da Bíblia, com sua proposta abrangente, oferece um acesso único a esses ensinamentos, ajudando os participantes a explorar como os textos sagrados podem servir como um guia para a cura emocional, para o entendimento dos próprios limites e desafios, e para a construção de uma relação mais profunda com a espiritualidade. Além disso, ao expandir gradualmente o conteúdo e os modelos abordados, o curso proporciona uma plataforma contínua para o crescimento intelectual e emocional, permitindo que os participantes integrem as lições da Bíblia de maneira cada vez mais eficaz em suas vidas.
A psicologia da Bíblia oferece, assim, não apenas uma análise teórica dos textos, mas uma aplicação prática que pode contribuir para o bem-estar psicológico, emocional e espiritual, ajudando a traduzir as complexas emoções humanas em uma linguagem mais acessível e compreensível. Esse estudo é uma jornada de autoconhecimento e transcendência, onde o entendimento da Bíblia se torna um caminho para a cura e para a sabedoria interior.
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