
O gnosticismo é uma doutrina de origem religiosa, que surge nas primeiras centúrias da Cristandade, e que afirma que a totalidade do universo cósmico é regida por dois princípios, em destruição recíproca à eternidade: o mal e o bem. O “bem”, o que quer que seja ele, seja um deus, seja Deus ou seja uma energia cósmica, não seria “superior” ao princípio contrário, o “mal”. O ambientalismo, dado que, em absoluto, nem um pouco racional, ou sequer provável, de acordo com a verdade dos fatos, é um movimento gnóstico contemporâneo.
Pedro Araújo
“A desobediência civil é o dever sagrado do homem perante a afronta de leis iníquas.”
Os pontos a seguir devem tomar-se como feitos e apresentados aos olhos, com os quais, seria de supor-se, o ato da visão poder-se-ia realizar. A demonstração é assim aos olhos: os romanos chamavam-na de “demonstratio ad oculos”.
As evidências – sem evidência não há conhecimento qualquer – são tantas, que deixo à fertilidade da imaginação a elocubração de argumentos, em senso formal, pelos quais, em geral, a coisa de que trato se manifestaria. Nesse sentido, caberia referir-se à composição química do DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano), tanto quanto, à sua ação de destruição do flagelo epidêmico da dengue ou da malária. Seja o quanto basta, e boa leitura.
1. Há uma decisão da Corte Superior da Inglaterra e Gales, de acordo com a qual o filme de Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, que fora distribuído gratuitamente para comover o espírito público — o que conseguiu, fazendo que uma dondoca de Ipanema vendesse o seu apartamento após ter tomado conhecimento de que as marés iriam crescer em 7 metros, brevemente —, fosse retirado, de imediato, de todas as escolas. Motivo: 11 erros científicos banais, constatados em um primeiro momento, posto que são, em hora e meia de película, 35.

2. Quem se amedronta ao conhecimento? O braço brasileiro da ONG, WWF, cujo presidente, à época, era José Roberto Marinho, vice-presidente da Rede Globo, intenciona, em 2003, apreender, por decisão legal, um dos primeiros livros acerca de tal tema, de título “Máfia Verde: o ambientalismo a serviço do Governo Mundial”, VV. AA., aparentemente somente questionador, pois que, para além de só perguntar, prova as afirmações sustentadas em suas páginas.
É a “liberdade” de jornalista da Globo. Se o Seu Marinho tem medo de um único livro, — que se diria do cagão do da internet? Jornalista, tem sido, a cada oportunidade que a verdade o descortine, contra a liberdade de expressão e de pensamento.
O mesmo modus operandi de uma máfia verde verifica-se nos últimos anos da malfada República brasileira: nem outras fraudes possíveis científicas e eleitorais se podem questionar.
3. Ciência sem uso e sem por quê. Jeff Howard, advogado da causa ambientalista pelo Greenpeace, na reunião anual de 1999 da Associação Americana para o, passe a expressão, Progresso da Ciência, enuncia: “Quando uma atividade qualquer ameaçar certo ente vivo em geral, políticas públicas devem implantar-se, mesmo se e principalmente se relações de causa e efeito não puderem estabelecer-se”.
4. Manipulação vulgar das evidências científicas disponíveis. É asserto científico da paleoclimatologia, isto é, a ciência que estuda a evolução histórica do clima, provado de muitas formas, e até reconhecido, expressamente, por relatório publicado, em 1995, pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), aquele segundo o qual, nos últimos dois mil anos, houve um Período Quente Medieval, iniciado por volta da passagem do primeiro para o segundo milênio e findado por volta de 1400, e uma Pequena Idade do Gelo, de início e término, respectiva e aproximadamente, em 1400 e 1900.
O conhecimento científico desprezou-se e despreza-se de um modo tal que, já no relatório publicado pelo mesmo IPCC em 2001, a ciência paleoclimatológica teve de sumir-se a fim de que se forçasse um consenso científico que não pode existir senão em mentes, in totum, confusas. Pois é evidente que, tendo-se mantida a validez da prova empírica avançada pela ciência referida, não haveria meios de convencimento da opinião pública no sentido de uma correlação entre o aumento de temperatura dos últimos séculos e a quantidade de dióxido de carbono no meio ambiente.
Se esse não fosse o caso, o Comitê para a Ciência do Senado Federal Americano, em documento intitulado “Surface Temperature Reconstructions for the Last 2.000 years”, 2006, não teria concluído que as reconstruções, em larga escala, da temperatura nos últimos dois séculos estão, em absoluto, em conformidade com as tendências de variação de temperatura nos últimos dois milênios, abrangendo: “o período relativamente quente, conhecido como ‘Período Quente Medieval’, ocorrido em torno do ano 1000, e o período relativamente frio, designado de ‘Pequena Idade de Gelo’, concentrado em torno de 1700.” E continua o mesmo estudo: “A existência e a extensão da Pequena Idade de Gelo, desde cerca de 1500 a 1800, apoiam-se em uma ampla variedade de evidências como núcleos de gelo, anéis de árvores, temperaturas de furos de sondagem, registros de comprimento de glaciares e documentos históricos”, por seu turno, “as evidências de aquecimento regional durante a época medieval podem ser encontradas em um conjunto variado de registros, porém mais limitados, incluindo núcleos de gelo, anéis de árvores, sedimentos marinhos e fontes históricas.” Então há que se dizer:
— “Não há, absolutamente, nenhuma evidência de que existe uma relação necessária entre o aumento da quantidade de dióxido de carbono e a variação de temperatura, uma vez que esta ocorre e pode ocorrer a despeito de certa quantidade de CO2 na atmosfera, como se verificou no Período Quente Medieval, período em que inexistiam a atividade industrial e a técnica científica, e em que a densidade populacional era baixíssima, e, inversamente, uma vez que a variação da temperatura pode declinar a ponto de que se nomeie uma “Pequena Idade do Gelo”, mesmo quando o crescimento populacional foi deveras maior, as cidades começaram a criar-se com mais intensidade, e a atividade industrial e a técnica agrícola despontavam em seu surgimento.

5. “Precisamos nos livrar do Período Quente Medieval.” É o conteúdo do e-mail que David Deming, geocientista, recebeu “depois de uma publicação [sua] na Science, posto que eles pensaram que eu era um deles: alguém que podia distorcer a ciência a serviço de causas sociais e políticas”, cf. “Global Warming, the politicization of science, and Michael Crichton’s State of Fear”, 2005. O seu remetente era a “pessoa mais importante trabalhando na área de mudanças de climáticas e da hipótese do aquecimento global antropogênico”.
6. Richard Benedick, diplomata como não poderia deixar de sê-lo, e negociador do Protocolo de Montreal, aprovado por mais de 100 países, em 1991, reconhece: “Não havia evidências nenhumas, quando o acordo estava em negociata. Todavia, não há, ainda hoje, evidência alguma de problemas mensuráveis, sob qualquer aspecto, sobre o tema negociado.” Demais, defendia o chulé, quando chefiava o Gabinete de População do Departamento de Estado dos EUA, as políticas de controle demográfico de países subdesenvolvidos, como os latinos. Sobre isso, mais no item 21.
7. Em 1998, mais de 20.000 cientistas dos EUA e de outros países assinaram a designada Petição de Oregon, enunciadora destas expressões, que se demonstram, formalmente, a seguir, “Nunca houve evidências científicas de que as emissões de dióxido de carbono (CO2), gás metano (CH4) ou quaisquer outros causem ou possam causar certa modificação no aumento de temperatura da atmosfera, a fim de que houvesse uma desestabilização do clima da Terra”.
8. Climategate. 2009. Milhares de e-mails vazados. Milhares de cientistas perseguidos. Destruição de verdades investigadas e conhecidas. Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC). Uma delas: Anéis de árvores significaram antes uma diminuição de temperatura recente, em tendência una, do que uma elevação sua possível indicada pelos termômetros de 1960; aceitos estes, renegados aqueles.

9. O método experimental moderno baseia-se no raciocínio indutivo. Este raciocínio indutivo pressupõe certo controle da experiência possível, em que uma mesma razão, que unifique algum conjunto de fatos particulares, se possa enunciar para a totalidade dos casos semelhos.
Assim, se os quininos A, B, C se constatarem enquanto certa cura da malária, enuncia-se a lei racional, empírica, de acordo com a qual uma mesma razão se verifica na totalidade dos casos, isto é, tudo o que possa pertencer às espécies de quininos A, B e C.
O IPCC, em seu documento de constituição, no ano de 2007, reconhece que, pelo uso de “práticas tradicionais de experimentação”, a atribuição de causas inequívocas, evidenciáveis pela hipótese de uma “mudança climática antropogênica”, não se poderia fundamentar. Logo, “apela-se” a “programas de computador”, que serão a razão única de verificação da “hipótese” referida e tomada, de antemão, como verdadeira, a qual deve ser, não obstante, buscada, “em sua verdade”. Danem-se a experiência e a racionalidade possíveis. É o irracionalismo simplesmente.
10. País vendido. Interesses de política mínima. Lorenzo Carrasco, em depoimento à CPI das ONGs, no ano 2000, revela que FHC teria feito uma “promessa”, por compromisso formal, de “proteção de 100 milhões de acres” da “Amazônia brasileira”, ao príncipe Philip, duque de Edimburgo, presidente emérito da WWF Internacional, à época, ou seja, em dezembro de 1997. Tendo recebido 200 milhões de dólares pela empresa AES para a efetivação do que prometera, FHC faz a razão por que se possa compreender o jogo de conluios políticos, manifestos por uma “direita permitida”, e mesmo todo o seu “pensamento sociológico”, que é nenhum. FHC não seria o Rio Branco que poderia ser, e que não o fora, é que nunca o pôde ser.
11. O calor é fundamental à produção agropecuária. Não se pode ser cientista pela proposição sustentada, segundo a qual “o mundo está resfriando”, pela razão por que teria sido uma conclusão de uma hipótese que tinha sido provada, e, continuavam, “de uma forma tal que a fome será universal, em poucos anos”, e pela afirmação de sua contrária, que se mantém, a um só tempo, ou seja, “o mundo está esquentando”; posto que isso seja, precisamente, o que constitui todo o pensamento dialético, exposto, por mim próprio, em “A natureza da Lógica na obra de Santo Tomás de Aquino.” Em ciência empírica, de duas, uma: “ou esquenta ou esfria o mundo.” O alarme trombeteado pelo jornal norte-americano “Newsweek”, de 28 de abril, 1976, soava: “A fome [em razão do esfriamento global] será imensa, em poucos anos.” Havendo ainda “cientistas” que, pasmem boquiabertamente, recomendavam que as calotas de gelo do Círculo Polar Ártico fossem, numa palavra, derretidas pela ação humana intencional.
Manchetes de jornais que intencionam apavorar os ânimos, escravizando-os pelo medo: “New York Times”, 24/02/1895: “Perspectivas de outro período glacial”; sete anos depois, o diário “Los Angeles Times”, em 23/05/1902, sustenta o oposto: “Geleiras desaparecem”; passados 21 anos, o mesmo “New York Times”, em 10/06/1923, arremata a contradição: “Ameaça de uma nova idade do gelo será testada por cientistas”; transcorridos outros 11 anos, a ameaça é uma confirmação, de acordo com o “Los Angeles Times”, que, em 07/10/1932, enuncia: “Quinta idade do gelo está a caminho”; um ano após, “New York Times”, de 27/03/1933, apresenta outro alarme falso, terrível, mas em sentido contrário: “América experimenta mais longa onda de calor desde 1776; temperaturas registram alta de 25 anos”; o que se refere como “mais longa onda de calor”, torna-se uma questão, na pergunta “Outra idade do gelo?”, realizada por o “Time”, em 24/06/1974.
12. Mais um laureado internacionalmente a isto: Stephen Schneider, vencedor do concurso, de 1992, promovido pela fundação MacArthur, conhecido como “Genius Grant”, ipsis litteris, dizia: “Temos de dar-lhes o mais caótico dos cenários possíveis, fazendo-lhes afirmações dramáticas, pueris até, e, jamais, manifestar qualquer sinal de dúvida que, por acaso, venhamos a ter”.
13. “As duas principais tarefas do tempo presente são a promoção de angústia social e de instabilidade na sociedade industrial”, Theodore Kacsynski, ativista de ecoterrorismo e assassino em série. De toda a negação da metodologia científica, resta a convicção firme de destruição da humanidade, sistematicamente, por meio da dor, do sofrimento, do desespero e da morte. Como se educou? Por jornalistas globais. Seguidor fiel e possível de Marina Selva, Unabomber é a expressão viva do manifesto comunista verde, pelo dito de Tom Bethell.
14. “Talvez eu devesse ter matado quatro ou cinco centenas de pessoas, então eu teria me sentido melhor, eu teria sentido como se eu tivesse realmente a oferecer algo à sociedade.” O assassino da atriz Sharon Tate, em 1987, fundador, mentor e líder de um grupo de psicopatas ambientalistas que se reconhecem em cada reportagem dos cotidianos mundiais, Charles Manson.
15. “Em absoluto, não importa se temos, tivemos ou teremos qualquer conhecimento científico acerca do tema em questão: em todo caso, há benefícios muitos de que ele possa ser tomado como verdadeiro. A mudança climática é a grande oportunidade para que o mundo seja igual e justo”, diz Christine Stewart, ministra do Mistério do Meio Ambiente canadense, em entrevista para o jornal “Calgary Herald”, de 14 de dezembro de 1998. É o achismo científico elevado a sistema comportamental, jurídico, filosófico e assim por diante.
16. Está na boca do povo. Quem não deve não pode temer. E nem tem forças para tanto. Sou impotente, quando na verdade, para o que não consigo fazer: temer. Perscruto-me a mim mesmo, e não encontro meios de fazê-lo. Silenciado, por comentários coerentes, claros, objetivos, pela terceira maior empresa de comunicação do mundo, referida no ponto 2 desta publicação, em meu uso da palavra público, a situação é tal que se vê, com os olhos da mente, que o conteúdo deste e de outros textos meus é, ao menos, inequívoco, para a evidenciação do estado amedrontado em que essa empresa de comunicação de inverdades que, juntadas ao máximo, configuram a mente de jornalistas, de juízes, de professores universitários e de outros logofóbicos, ainda que, todos eles, possuam o fetiche do “poder da palavra”, se encontra ao deparar-se diante deste texto e de todas as outras coisas a isso correlacionadas.
17. País em que surge uma esquerda contra-ambientalista, a Alemanha deu voz à manifestação de um Apelo de Heidelberg, em que a teoria referente a um “aquecimento global antropogênico” se designa, por 70 prêmios Nobel e outros quase 4.000 cientistas renomados, abertamente, de “altamente duvidosa, em senso científico.” Por seu turno, a Declaração de Leipzig, de 1995, assinada por nomes proeminentes da ciência mundial, dentre os quais se encontra um tal de Tor Ragnar Gerholm, membro do comitê de seleção do Prêmio Nobel de Física, denomina mesmo qualquer ação estatal motivada por “controle do clima”, de “advertência doentia, sem o devido suporte científico.” O doente do entendimento sempre se reconheceu como tomado pela loucura, cujo lugar próprio seria o hospício.
18. O gnosticismo é uma doutrina de origem religiosa, que surge nas primeiras centúrias da Cristandade, e que afirma que a totalidade do universo cósmico é regida por dois princípios, em destruição recíproca à eternidade: o mal e o bem. O “bem”, o que quer que seja ele, seja um deus, seja Deus ou seja uma energia cósmica, não seria “superior” ao princípio contrário, o “mal”. O ambientalismo, dado que, em absoluto, nem um pouco racional, ou sequer provável, de acordo com a verdade dos fatos, é um movimento gnóstico contemporâneo.
Pela compreensão deste movimento, assim descrito, faz-se entendível estas afirmações:
De David Graver, do U.S. National Park Services: “Nós viramos uma praga para nós mesmos”;
De Ching Hai, do Himalaia. “Em cinco ou quatro anos, será o fim; viremos vegetarianos, para liberar a ‘má distribuição de energia’ (carma)”, ou seja, uma crença referente a algo como “carma”, toda baseada em usos e costumes orientais, deve fundamentar o conhecimento científico da verdade e determinar as ações a serem tomadas pelos governos nacionais;
Do ateu-mor, Leonardo Boff: “A Terra tornou-se insustentável. Até ao final do século [século XX], provavelmente tal situação histórica levará ao desaparecimento da espécie humana, porque o consumo dos ricos fez isso”;
Afinal, a de Thomas E. Lovejoy, conselheiro do Banco Mundial, “O planeta tomou-se pela febre, e nós somos tal doença.” São amicíssimos Lovejoy e Paul Ralph Ehrlich, professor da Universidade de Stanford, que dizem: “Fornecer energia abundante e barata à sociedade equivaleria a dar uma metralhadora a uma criança idiota.” Tu és a criança idiota para a qual foi apontada a metralhadora que se disparou, como, por exemplo, no Apagão de 2001: Quantos aparelhos médicos não se ligaram para que o moribundo, na sala de cirurgia, fosse atendido. Quanta pobreza se não dirime com a falta de energia abundante e barata.
19. Não és uma tão apenas criança idiota, e metralhável, como se viu, leitor incrédulo. Pouco seria dizê-lo. Toda criança idiotizada é, por fim, educável em sua idiotia. Os cupins e as formigas, possuindo uma faculdade de memória nenhuma quase, que não se lembram dos acertos e dos erros vistos sob uma perspectiva universal, que os explicasse e pela qual esses acertos e erros pretéritos se fizessem motivo de um ato de aprendizado, são a substância humana que há de constituir um “cidadão global.” Ilya Prigogine, membro seleto do globalíssimo Clube de Roma, de reunião anual marcada para este maio de 2024, em Madrid, conforme divulgado pelo jornal “Brasil sem Medo”, e cujos componentes se identificam com os do Grupo Bilderberg, faz entender o seu ideal de comunidade global: “será composta de formigas ou cupins governados por um instinto impotente e controlado, demais, por leis de um todo [o Clube de Roma, o Grupo Bilderberg, e os organismos internacionais] superordenado”.
20. Que Chico Xavier teria sido um nada, sabem-no todos. Entretanto, ninguém aprecia, com a profundidade exigida, a razão histórica de que tenha surgido aos ouvidos e olhos dos surdos e cegos. Produzido por criação de fetiche popular, em específico, por Anthony Gross, representante da Oxfam no Brasil, protótipo, de 1942, da WWF, surgida duas décadas depois, e que trabalhava para a CEDI, Centro Ecumênico de Documentação e Informação, entidade criada, em 1974, por Anivaldo Padilha, que era, evidentemente, comunista, Chico Xavier é um sonho de dominação, criado pela mídia internacional, coadjuvada, como se viu, pelas ONGs que a antecediam, em suas ações.
21. Razão de Estado. Dizimação da população ibero-americana; africana; chinesa; russa; indiana. Ted Turner, multibilionário e fundador da CNN, mui simpaticamente, tem como ideal a diminuição de 95% da população mundial, em suas palavras: “O ideal seria que a população mundial fosse de 250-300 milhões de pessoas.” Turner também chegou a ser, ocasionalmente, diretor do EDF (Environmental Defense Fund): a ONG estadunidense, criada em 1967, que teve o objetivo, alcançado de parte a parte, de proibição do uso de DDT na África. — Resutado? Milhões e milhões e milhões de mortes. — Mais sobre isso, conferir o item 28, in medio.
— “A única solução para o problema ambiental é a redução drástica da população humana”, David Foreman, porta-voz da ONG Earth First, como se viu. “Hiroshima foi é pouco! Mais Hiroshimas!”, Faye Dunaway, porta-voz da Mãe Terra — morte da maternidade. “Nossos esforços dirigem-se contra a extirpação do câncer, que é a multiplicação descontrolada de células cancerígenas, os homens mesmos”, Paul Ehrlich, um dos assassinos de crianças idiotas, mediante o Apagão de 2001, referido, in fine, no ponto 18.
22. O ambientalismo é a eugenia aplicada aos países subdesenvolvidos. A razão de Estado a que aludi no ponto anterior baseia-se, em última instância, em algo que todos se lembram de tempos de infância: na ideia malthusiana de acordo com a qual o crescimento populacional é, por força, sempre menor do que o aumento da produção de alimentos. Essa ideia tem uma consequência política imediata, fácil de ser extraída: a de que sem o controle populacional, os bens econômicos, neles incluídos os alimentos produzidos, tendem a pulverizar-se pelo crescimento populacional “desordenado”.
Essa consequência não somente se extraiu, porquanto dela, como se disse, se fez uma “razão de Estado”: de onde a origem do “ambientalismo moderno”.
Nesse sentido, o “ambientalismo moderno” é o artifício elaborado para que o controle político de nações pobres inicialmente, a seguir do dito Terceiro Mundo, se realize no tempo histórico.
Pois bem, por que Theodore Roosevelt escreveu, não obstante o bom livro, “Nas selvas do Brasil”?
Porque Roosevelt fora o primeiro, nos EUA, sob a orientação de Gifford Pinchot, eugenista ideológico e fundador do Serviço Florestal dos EUA (1905), que implementou uma política agressiva de “conservação ambiental”, materializada na proibição de uso econômico de áreas extensas do Oeste americano.
Por este mesmo plano de ação, criaram-se também o Conselho de Conservação (Conservation Board) e a Conferência dos Governadores, em 1908, a partir da qual o ambientalismo passou a ser política de Estado. Dessa Conferência dos Governadores, logo após, deveria surgir uma Conferência Internacional de Conservação, que é um outro nome para uma COP: mas de mesma realidade histórico-econômica, para não acrescentar, num mau português, à palavra dual, o vocábulo “eugênico”.
Ora, perceba-se que o projeto de poder é para mais de século.
“Nesse sentido, o “ambientalismo moderno” é o artifício elaborado para que o controle político de nações pobres inicialmente, a seguir do dito Terceiro Mundo, se realize no tempo histórico.”

23. A origem da UNESCO, se uma instituição pode compreender-se por quem a preside nos primeiros momentos de sua existência, não se compreende senão pela continuidade da ideologia que fez surgir o Estado nazista, o primeiro país europeu em que se estabeleceu um sistema policial, mediante tropas especiais da SS, de proteção de reservas naturais e habitats silvestres. Como o refere a estudiosa Anna Branwell, “os nazistas foram os primeiros ambientalistas radicais a governarem um Estado”, na obra fundamental “Ecology in the 20th Century: A History”, 1989.
O primeiro secretário-geral da UNESCO, é difícil referi-lo, foi Julian Huxley, nada mais nada menos do que o presidente da Sociedade Eugênica inglesa entre 1937 e 1944.
Ora, pelas palavras do racista teórico, depois da falência do ideário nazista da Alemanha derrotada, expressas na carta de fundação da nova entidade, que tem os substantivos empolgantes de Educação, Ciência e Cultura unidos a uma união de nações, de onde a construção da sigla UNESCO, pode-se concluir que “Embora seja certo que por muitos anos será psicologicamente impossível qualquer política eugênica radical, para a UNESCO é importante que temas como esses não se apaguem da memória coletiva. Não obstante, atentemos à nossa missão atual: a de que a proliferação [como de ratos ou qualquer outra praga natural] do homem deve estar em segundo lugar, pois as outras espécies, [como ratos e baratas e piolhos], devem ser conservadas”.
Continuar na PARTE II.
As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva do autor, não refletindo necessariamente a opinião institucional do Ágora Perene.