Como o comércio promove a liberdade: o caso holandês do século XVII – Tiago Barreira
Ao contrário do que a Escola de Frankfurt afirma, pode-se demonstrar que a mentalidade comercial burguesa, ao invés de promover a destruição das liberdades humanas, é um dos principais motores do florescimento de sociedades livres ao longo da história. Esta relação entre comércio e liberdade na história das sociedades é colocada de forma esclarecedora pelo historiador Henry Méchoulan em sua obra Dinheiro e Liberdade. O livro, em contraponto às acusações que o dinheiro é inimigo da liberdade, visa mostrar como o comércio permitiu que a liberdade se instalasse na república holandesa do século XVII.