Era de Simbolicidades Perdidas – Leandro Santtos
Leandro Santtos
Leandro Santtos
Eliseu Cidade
Leandro Santtos
Tiago Barreira
Compreende-se por inteligência, principalmente pelo senso comum, a capacidade de solucionar e antever problemas. Essa visão é bastante problemática e limitante do ponto de vista filosófico. Na etimologia latina, a palavra inteligência é derivada de intelligere, base da expressão intellectus.
O ser humano está sempre insatisfeito. Temos um vazio eterno dentro de nós, em uma espécie de exílio do mundo ideal e das coisas como deveriam ser. Mas é deste vazio que nasce o Amor à sabedoria e ao Bem, e à busca da perfeição. É justamente esta a definição de Transcendência, enquanto um impulso …
Leia mais “O Exílio do Eros e a Nostalgia Humana – Tiago Barreira”
Tiago Barreira O advento do Reino da Quantidade no ocidente moderno trouxe a newtonização quantitativa na sociedade e política (ver artigo). Além disso, e de forma paradoxal, o Reino da Quantidade parece estar umbilicalmente ligado ao seu contraponto também presente na sociedade, o Reino da Qualidade, representado pelo subjetivismo romântico. Um dos elos originários possíveis …
Leia mais “Reino da Quantidade x Reino da Qualidade – Tiago Barreira”
O pensamento de Descartes representa um dos mais influentes em toda a filosofia ocidental moderna, vindo a contribuir fortemente para a formação do método das ciências modernas e ao advento do racionalismo científico, entre os séculos XVII e XVIII. Sob que aspecto a filosofia de Descartes influenciou a ciência moderna e contemporânea? Proponho neste artigo …
Leia mais “O sonho de Descartes e o mecanicismo das ciências modernas – Tiago Barreira”
Tiago Barreira Há alguns anos, realizei um conjunto de discussões e debates com colegas sobre o tema do romantismo e os seus seus impactos sobre a cultura moderna. Tomando como ponto de partida a análise de Isaiah Berlin sobre o fenômeno do romantismo no ocidente, como exposto em As Raízes do Romantismo, bem o fenômeno …
Não é de se espantar há muito tempo que a classe intelectual vive em todo o mundo um processo de retração do espírito crítico, com obediência cega ao status quo institucional e a falácias argumentativas baseadas na autoridade. Vejam essas agências de fact-checking. Uma das características mais marcantes da prática de verificação de notícias tem sido, após pesado escrutínio de notícias (pré)selecionadas, proclamar frases triunfantes tais como “Não é verdade que x é y. Consultamos fulano de tal que disse que x é z.”