Que é o ambientalismo? (Parte I) – Pedro Araújo

O gnosticismo é uma doutrina de origem religiosa, que surge nas primeiras centúrias da Cristandade, e que afirma que a totalidade do universo cósmico é regida por dois princípios, em destruição recíproca à eternidade: o mal e o bem. O ambientalismo, dado que, em absoluto, nem um pouco racional, ou sequer provável, de acordo com a verdade dos fatos, é um movimento gnóstico contemporâneo.

Eduardo Maragoto: “A língua portuguesa tem de ser ensinada, ouvida e lida na Galiza”

O reintegracionismo galego, ainda pouco conhecido em Portugal, luta para que o galego, língua cooficial no território da Galiza, deva convergir com o português, principalmente adotando a sua ortografia, por razões históricas e também para garantir o seu futuro. Entrevista a Eduardo Maragoto, presidente da Associação Galega da Língua.

Manuel Bandeira: Um Lírico no Auge do Modernismo – Bernardo Souto

A valorização do novo na modernidade atingiu enormes proporções nas primeiras décadas do século XX, com a eclosão das vanguardas europeias e do modernismo. Animado por uma única obsessão – a busca da originalidade e da novidade enquanto tais –, o modernismo pendeu para a simples repetição vazia do gesto da inovação pela inovação. Foi precisamente a essa tradição do novo pelo novo que o poeta brasileiro Manuel Bandeira se opôs categoricamente.

A Poesia Meditativa de Ângelo Monteiro – Bernardo Souto

A linguagem, quando é posta a serviço do falatório, perde o seu poder de lançar luz sobre a existência, tornando-se oca e ineficaz. O papel da Poesia e da Filosofia é justamente dinamitar o falatório — reino dos lugares-comuns semanticamente vazios e repletos de clichês e de expressões pré-moldadas — devolvendo às palavras seu poder de nomear e de explicar o ser.

Considerações sobre a imaginação educada de Northrop Frye – Luiz Ribeiro

Northrop Frye busca explicar a origem da imaginação do homem. Segundo ele, ela surge de um choque entre a razão e as emoções. A imaginação é a harmonia entre as duas coisas: uma vez que a razão percebe as coisas como são, e as emoções determinam se gostamos ou não delas, surge a imaginação que nos diz como gostaríamos que as coisas fossem.