Assinatura

Esta é a situação da consciência. Ter consciência é ter tempo, estar além da natureza, em certo sentido, não ter nascido ainda. Tal ruptura não implica um ser inferior, mas sim o modo do sujeito. Ela implica um poder de ruptura, a rejeição dos princípios neutros e impessoais, da totalidade hegeliana e da política, dos ritmos fascinantes da arte.

Ciência Social e Humanismo

Tratar a ciência social com um espírito humanista significa retornar das abstrações ou construções da ciência social cientificista para a realidade social, olhar para os fenômenos sociais principalmente na perspectiva do cidadão e do estadista, e depois na perspectiva do cidadão do mundo, no duplo significado de “mundo”: toda a raça humana e o todo abrangente.

Ensino Exotérico

Mas será então que o ensinamento que o iniciante realmente compreende é idêntico ao ensinamento que o estudante perfeitamente treinado realmente compreende? A distinção entre o ensinamento exotérico e esotérico de Platão às vezes remonta à oposição de Platão ao “politeísmo e à religião popular” e à necessidade que ele tinha de ocultar essa oposição.

Mito e Judaísmo

Uma tentativa de descrever um evento divino como uma experiência transcendente ou psíquica não deve ser chamada de “mito”; uma declaração teológica, qualquer que seja sua simplicidade e grandeza evangélicas, ou um relato de visões extáticas, por mais profundamente comoventes que sejam, está fora do âmbito do propriamente mítico.

Um espelho de dois vetores

Ela me escuta atentamente. Sabe que o campo é a algo tão importante para a segurança, porém, percebe que muita coisa não teremos tempo de compensar. Eis que um pássaro passa por nós dois. Eu aponto, mas ela não enxerga. “Viu, ele passou, mas a não apreensão dele pelos sentidos pode parecer uma ação isolada no mundo… a ponto de nossa mente pensar que aquele evento ou criatura possa não ser de verdade.”

Reflexões sobre a Teologia Judaica

Como diz a oração diária: “Em Sua bondade, Ele renova a obra da Criação a cada dia”. Mas será que a “bondade” mencionada aqui pode realmente produzir algum bem que já não tenha sido acumulado no primeiro ato da Criação? Esse processo não contém momentos em que algo novo, sempre renovado, pode surgir? A liberdade de Deus nesses sempre renovados começos não é tão imprevisível quanto a do homem em suas decisões morais?