A categoria da relação enquanto objeto da lógica em Tomás de Aquino

Este artigo tem como tema a categoria predicamental da relação em Tomás de Aquino, a fim de que a compreensão do objeto da lógica, que é certa relação, possa evidenciar-se, a contento. De fato, o autor considera o objeto da lógica pela característica de pura referência a outra coisa de todo ente relacional. Essa pura referência a outra coisa, na lógica, é devedora de certos entes ideais – os conceitos naturais mesmos – em função dos quais a ordenação dos atos do entendimento se possibilita.

A teoria do silogismo e o psicologismo nos Prolegômenos

O objetivo deste artigo é demonstrar o infundado das hipóteses avançadas pelo psicologismo para a explicação das leis lógicas e da teoria do silogismo em particular. Com efeito, as leis lógicas enquanto tais não podem compreender-se como redutíveis a meras vivências empírico-psicológicas, como as explicava Heymans, posto que, dessa forma, o estatuto ontológico de legalidade-validade de uma lógica pura, que é a fenomenologia mesma, tal qual ela se apresenta nas Investigações Lógicas, não se apreende, em absoluto.

Apontamentos introdutórios sobre a fenomenologia

A fenomenologia surge em resposta a desafios filosóficos como o relativismo, psicologismo e ceticismo, característicos do final do século XIX e início do século XX. Influenciado por sua formação matemática, Husserl almeja uma filosofia rigorosa, identificada como ciência, que investigue os fundamentos últimos do conhecimento.

Estudo sobre a origem da noção fenomenológica de “epoché”: a epoché de Sexto Empírico – Pedro Araújo

O artigo explora a noção de “epoché” (suspensão do juízo) em Sexto Empírico, um dos principais filósofos céticos. A “epoché” é a prática de suspender o julgamento sobre qualquer afirmação, buscando a ataraxia, ou tranquilidade mental. Sexto Empírico desenvolveu dez tropos, ou lugares argumentativos, para ilustrar a aplicação da “epoché”. Esses tropos exploram as diferenças entre animais, humanos, sentidos, circunstâncias, posições, combinações, quantidades, relatividade, frequência e costumes.

Que é o ambientalismo? (Parte II) – Pedro Araújo

Todo o multissecular esforço de homens a fim de que o Brasil interior “fosse sentido com as mãos”, no dizer de Juscelino Kubitschek, transformou-se no diagnóstico enunciado por banqueiros estrangeiros e comunistas da loucura, reconhecido como criminoso, de todo aquele brasileiro a quem a sua consciência se unificava pela bondade de servir os outros pela produção de sua lavoura, e de proteger a unidade do país em que habitava.

Que é o ambientalismo? (Parte I) – Pedro Araújo

O gnosticismo é uma doutrina de origem religiosa, que surge nas primeiras centúrias da Cristandade, e que afirma que a totalidade do universo cósmico é regida por dois princípios, em destruição recíproca à eternidade: o mal e o bem. O ambientalismo, dado que, em absoluto, nem um pouco racional, ou sequer provável, de acordo com a verdade dos fatos, é um movimento gnóstico contemporâneo.