T.S. Eliot (1888-1965) é seguramente um dos maiores escritores de nossa época. Suas obras ironizam o egocentrismo do homem contemporâneo, e criticam o vazio espiritual da geração do período entreguerras a que viveu.
Categoria: Arte
Manuel Bandeira: Um Lírico no Auge do Modernismo – Bernardo Souto
A valorização do novo na modernidade atingiu enormes proporções nas primeiras décadas do século XX, com a eclosão das vanguardas europeias e do modernismo. Animado por uma única obsessão – a busca da originalidade e da novidade enquanto tais –, o modernismo pendeu para a simples repetição vazia do gesto da inovação pela inovação. Foi precisamente a essa tradição do novo pelo novo que o poeta brasileiro Manuel Bandeira se opôs categoricamente.
A Poesia Meditativa de Ângelo Monteiro – Bernardo Souto
A linguagem, quando é posta a serviço do falatório, perde o seu poder de lançar luz sobre a existência, tornando-se oca e ineficaz. O papel da Poesia e da Filosofia é justamente dinamitar o falatório — reino dos lugares-comuns semanticamente vazios e repletos de clichês e de expressões pré-moldadas — devolvendo às palavras seu poder de nomear e de explicar o ser.
Considerações sobre a imaginação educada de Northrop Frye – Luiz Ribeiro
Northrop Frye busca explicar a origem da imaginação do homem. Segundo ele, ela surge de um choque entre a razão e as emoções. A imaginação é a harmonia entre as duas coisas: uma vez que a razão percebe as coisas como são, e as emoções determinam se gostamos ou não delas, surge a imaginação que nos diz como gostaríamos que as coisas fossem.
A consciência do mal em Baudelaire – Tiago Barreira
A obra Fleurs du Mal (1857) de Charles Baudelaire (1821-1867) expõe um dos mistérios mais paradoxais da vida humana: o fascínio pelo Mal como fonte da atração pelo Belo. É no Mal destrutivo, perigoso e mortal que se encontra a fonte de toda voluptuosidade do Belo, ardorosamente desejada e buscada pelo ser humano. Porém, se o mundo é esse caldo indistinguível de Belo e Mal, é possível existir o Bem? Contrariamente às conclusões céticas do poeta sobre a moral, o presente ensaio propõe a sensibilidade do Bem como nascido precisamente dessa tensão dialética entre a consciência do mal e a sensibilidade da beleza.
Uma análise de Levin e Kitty no romance Anna Karênina
Autora: Naida Muslic; Tradução: Eliseu Cidade
Por que nos apaixonamos? O desejo amoroso na obra de Stendhal – Tiago Barreira
Em O Vermelho e o Negro de Stendhal, o crítico literário René Girard analisa e traz à tona aquilo que é considerado como o “mal ontológico” da modernidade: a busca constante e frustrante de ser um Outro idealizado e divinizado.
Palavras que Voam: Lendo e Discutindo Grandes Livros
Autor: Peter Kalkavage; Tradução: Adriel Teixeira
Duas Caras e a Crise da Linguagem Gramsciana no Brasil dos anos 2000 – Tiago Barreira
Estava revendo nesses últimos dias, para fins nostálgicos, uma das cenas mais impactantes da TV brasileira da década de 2000. A novela da Globo, Duas Caras, escrita por Aguinaldo Silva, remete a um passado não muito distante. O ano que foi lançado, em 2007, foi o auge da era PT. Lula iniciava seu segundo … Continuar lendo Duas Caras e a Crise da Linguagem Gramsciana no Brasil dos anos 2000 – Tiago Barreira
Cenas de um Casamento e o Niilismo Ocidental – Tiago Barreira
Cenas de um Casamento. Foto: Bright Wall/Dark Room O filme Cenas de um Casamento (1973), do diretor sueco Ingmar Bergman, é uma obra essencial para se compreender os tempos modernos. O filme tem como tema o amor conjugal, adultério, divórcio, instituição familiar, feminismo e relações de gênero. O filme retrata a transição dos costumes de … Continuar lendo Cenas de um Casamento e o Niilismo Ocidental – Tiago Barreira