Autora: Naida Muslic; Tradução: Eliseu Cidade
Autor: agoraperene
As Origens Esotéricas do Pensamento de Descartes – Tiago Barreira
O que distingue o pensamento moderno e tradicional? A noção cartesiana de mathesis universalis e o seu sistema de ciências unificadas segundo uma álgebra matemática universal parece ser um importante divisor de águas que separa o conhecimento moderno e tradicional. O mais surpreendente, contudo, é que esta centralidade universal da matemática dada pelos modernos possui raízes tradicionais e esotéricas, sob influência de ensinamentos herméticos rosa-cruceanos e da filosofia simbólica universal de Raimundo Lúlio.
BPC #5 – A Paideia – O que os Gregos têm de Especial?
Prof. Marcus Porto comenta o papel da cultura grega antiga e do ideal clássico de Paideia na formação do imaginário do mundo contemporâneo.
BPC #4 – Os Saberes Tradicionais na Psicologia
Podcast com o psicólogo e especialista em estudos clássicos, Leandro Santtos.
A Quarta Teoria Política de Alexandr Dugin e o Conflito Rússia-Ocidente – Eliseu Cidade
A Quarta Teoria Política de Alexandr Dugin — cuja influência se faz perceptível na cosmovisão de Vladimir Putin — prega o retorno da Rússia às suas raízes ontológicas e espirituais, através de um passado mítico de coesão nacional. Um retorno capaz de preservar sua soberania e desafiar a ordem unipolar pós-liberal.
Como Ser um Grande Artista segundo Étienne Gilson
O que faz uma obra artística ser grandiosa e bela? Em Introdução as Artes do Belo, o filósofo francês Étienne Gilson nos convida a uma reflexão sobre a natureza da arte e o que define o trabalho artístico. Ao expor sua teoria sobre a filosofia da arte, Gilson retira a reflexão sobre a arte do alto de nuvens e a põe em nova perspectiva. A arte, colocada nesta nova abordagem, torna-se um produto que brota não de uma essência pré-concebida na natureza ou na mente do artista, mas um produto contínuo e espontâneo do processo do fazer por fazer do artista.
A Violência como Mito Fundador segundo René Girard – Tiago Barreira
As investigações de Girard sobre o desejo mimético não se limitam somente ao campo da crítica literária e psicologia, se estendendo também à compreensão de fenômenos sociais. A teoria do bode expiatório estabelece a violência social gerada pelo desejo mimético exerce um papel fundamental na construção do espaço do sagrado em culturas. Crises e tensões sociais exigem o sacrifício trágico de uma vítima inocente para unificar uma comunidade em conflito. Sobre esta violência sacrificial estão estruturados os mitos fundadores de povos e culturas, estando presente de forma universal no imaginário cultural humano.
Por que nos apaixonamos? O desejo amoroso na obra de Stendhal – Tiago Barreira
Em O Vermelho e o Negro de Stendhal, o crítico literário René Girard analisa e traz à tona aquilo que é considerado como o “mal ontológico” da modernidade: a busca constante e frustrante de ser um Outro idealizado e divinizado.
O que é ser feliz? A noção de Virtude em Sócrates – Tiago Barreira
O que é ser feliz? Na sociedade moderna, a felicidade é vista como algo estritamente ligado à riqueza e posse de bens materiais. Segundo o filósofo Giovanni Reale, esta noção se tornou uma substituta da felicidade entendida pelos pensadores clássicos e pré-modernos, a felicidade espiritual fundamentada na Virtude (Aretê).
O Antropoceno na Obra Homo Deus
O Antropoceno constitui a era do protagonismo humano na Terra. Conforme o historiador Yuval Harari sugere em sua obra Homo Deus — uma breve história do amanhã, o homo sapiens foi capaz de alterar a ecologia global, alterando assim as relações com o ambiente. “O homo sapiens reescreveu as regras do jogo”. A partir dessa máxima, o escritor enfatiza o caráter reformador que o homem, sendo o expoente da gênese orgânica, provocou no planeta durante todo o processo evolutivo.