O mestre do falso saber
Surge a pergunta “onde eu estou?”. Pergunta de grande importância, pois ao perguntar isso eu irei refletir sobre quem eu realmente sou, com quem ando, quais são minhas influências, o que almejo para minha vida.
Surge a pergunta “onde eu estou?”. Pergunta de grande importância, pois ao perguntar isso eu irei refletir sobre quem eu realmente sou, com quem ando, quais são minhas influências, o que almejo para minha vida.
É uma ambição muito antiga de Israel, sua reivindicação à posição de povo eterno, existindo fora dos eventos, isto é, não lhes perguntar o significado de sua existência israelita.
Mas onde quer que outro povo encontre sua salvação, para o povo judeu ela não se revela em nenhum outro lugar senão na força viva à qual seu povo sempre esteve ligado e pela qual existiu: não em sua religião, mas sim em sua religiosidade.
“O humanamente correto é, pois, o serviço do indivíduo que realiza a verdadeira individualidade criacionalmente idêntica a ele. Assumir na decisão a direção significa por conseguinte: assumir a direção do ponto do ser no qual, executando de minha parte o projeto que sou eu, encontro meu esperado mistério divino de minha individualidade criada.” Martin Buber, em Imagens do Bem e do Mal.
A lembrança de uma contribuição comum à civilização europeia ao longo da Idade Média, quando os textos gregos chegaram à Europa por meio de tradutores judeus que traduziram traduções árabes, só pode ser exaltante se ainda conseguirmos hoje acreditar no poder das palavras desprovidas de retórica ou diplomacia.
Esta é a situação da consciência. Ter consciência é ter tempo, estar além da natureza, em certo sentido, não ter nascido ainda. Tal ruptura não implica um ser inferior, mas sim o modo do sujeito. Ela implica um poder de ruptura, a rejeição dos princípios neutros e impessoais, da totalidade hegeliana e da política, dos ritmos fascinantes da arte.
Tratar a ciência social com um espírito humanista significa retornar das abstrações ou construções da ciência social cientificista para a realidade social, olhar para os fenômenos sociais principalmente na perspectiva do cidadão e do estadista, e depois na perspectiva do cidadão do mundo, no duplo significado de “mundo”: toda a raça humana e o todo abrangente.
Este artigo tem como tema a categoria predicamental da relação em Tomás de Aquino, a fim de que a compreensão do objeto da lógica, que é certa relação, possa evidenciar-se, a contento. De fato, o autor considera o objeto da lógica pela característica de pura referência a outra coisa de todo ente relacional. Essa pura referência a outra coisa, na lógica, é devedora de certos entes ideais – os conceitos naturais mesmos – em função dos quais a ordenação dos atos do entendimento se possibilita.
O conhecimento humano se constitui de metáforas. Esta figura literária, embora relegada ao segundo plano pela ciência moderna, é a base de tudo o que se enuncia sobre o conhecimento, do qual a ciência é uma ramificação.
Talvez assim o judaísmo tenha se dado conta de que, em relação às ideias, não tinha nada a se defender contra o mundo. Não que suas ideias fossem inferiores ou menos verdadeiras do que a civilização circundante, mas porque, incorporada ao patrimônio comum da humanidade, a ideia não lhe pertence mais. Em última análise, a ideia não tem origem. Daquilo que se tem, é o menos privado; um mundo onde se comunica por meio de ideias é um mundo de iguais.