Em busca da verdade, parte 1

O que me chama atenção e me faz pensar, uma vez que parece ser parte do sentido da minha vida, é o quanto certas situações deveriam ser enfrentadas com a maturidade da espera e da paciência, para ler os sinais e tomar a ação adequada frente ao desafio.

Martin Buber

“O humanamente correto é, pois, o serviço do indivíduo que realiza a verdadeira individualidade criacionalmente idêntica a ele. Assumir na decisão a direção significa por conseguinte: assumir a direção do ponto do ser no qual, executando de minha parte o projeto que sou eu, encontro meu esperado mistério divino de minha individualidade criada.” Martin Buber, em Imagens do Bem e do Mal.

Monoteísmo e Linguagem

A lembrança de uma contribuição comum à civilização europeia ao longo da Idade Média, quando os textos gregos chegaram à Europa por meio de tradutores judeus que traduziram traduções árabes, só pode ser exaltante se ainda conseguirmos hoje acreditar no poder das palavras desprovidas de retórica ou diplomacia.

Assinatura

Esta é a situação da consciência. Ter consciência é ter tempo, estar além da natureza, em certo sentido, não ter nascido ainda. Tal ruptura não implica um ser inferior, mas sim o modo do sujeito. Ela implica um poder de ruptura, a rejeição dos princípios neutros e impessoais, da totalidade hegeliana e da política, dos ritmos fascinantes da arte.

Ciência Social e Humanismo

Tratar a ciência social com um espírito humanista significa retornar das abstrações ou construções da ciência social cientificista para a realidade social, olhar para os fenômenos sociais principalmente na perspectiva do cidadão e do estadista, e depois na perspectiva do cidadão do mundo, no duplo significado de “mundo”: toda a raça humana e o todo abrangente.

A categoria da relação enquanto objeto da lógica em Tomás de Aquino

Este artigo tem como tema a categoria predicamental da relação em Tomás de Aquino, a fim de que a compreensão do objeto da lógica, que é certa relação, possa evidenciar-se, a contento. De fato, o autor considera o objeto da lógica pela característica de pura referência a outra coisa de todo ente relacional. Essa pura referência a outra coisa, na lógica, é devedora de certos entes ideais – os conceitos naturais mesmos – em função dos quais a ordenação dos atos do entendimento se possibilita.